Não era fazendo-se ouvir, mas mantendo a sanidade mental que a pessoa transmitia a sua herança humana. Voltou para a mesa, molhou a pena da caneta e escreveu:
'Ao futuro ou ao passado, a um tempo em que o pensamento seja livre, em que os homens sejam diferentes uns dos outros, em que não vivam sós — a um tempo em que a verdade exista e em que o que for feito não possa ser desfeito: Da era da uniformidade, da era da solidão, da era do Grande Irmão, da era do duplipensamento — saudações!'