domingo, 2 de junho de 2013




© ssobrado, s. pedro de moel, 2012 | intimidade





Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz lá dentro, 
apetecia entrar nele, tirar a roupa, 
ficar nu dentro daquele sorriso.
correr, navegar, morrer naquele sorriso.

Eugénio de Andrade









Sem comentários:

Enviar um comentário