quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

  

© ssobrado, porto, 2013 | wonderful world




'Education is the most powerful weapon which you can use to change the world.'

Nelson Mandela | 1918-2013







terça-feira, 3 de dezembro de 2013

© ssobrado, lisboa, 2013 | big brother is watching you




big brother is watching you | sheldon allman




Não era fazendo-se ouvir, mas mantendo a sanidade mental que a pessoa transmitia a sua herança humana. Voltou para a mesa, molhou a pena da caneta e escreveu: 

'Ao futuro ou ao passado, a um tempo em que o pensamento seja livre, em que os homens sejam diferentes uns dos outros, em que não vivam sós — a um tempo em que a verdade exista e em que o que for feito não possa ser desfeito: Da era da uniformidade, da era da solidão, da era do Grande Irmão, da era do duplipensamento — saudações!'

in 1984, George Orwell







quarta-feira, 27 de novembro de 2013


© ssobrado, porto, 2012 | palco do tempo





'O homem é como um sopro. Os seus dias, como a sombra que passa.'  Salmo 144:4






segunda-feira, 25 de novembro de 2013

© ssobrado, santiago de compostela, 2011 | eles não sabem...




Pedra Filosofal

Eles não sabem que o sonho é tela, é cor, é pincel...
António Gedeão




quinta-feira, 14 de novembro de 2013




© ssobrado, porto, 2012 | acordai




As pessoas estão a desabituar-se de pensar; 
e quando chegam a conclusões diferentes das da maioria, 
acham que se enganaram.

José António Saraiva




quarta-feira, 13 de novembro de 2013




© ssobrado, porto, 2012 | acordai




As pessoas estão a desabituar-se de pensar; 
e quando chegam a conclusões diferentes das da maioria, 
acham que se enganaram.

José António Saraiva




segunda-feira, 22 de julho de 2013



© ssobrado, porto, 2013 | da noite negra, mágico farol




Thomas Feiner & Anywhen | The Siren Songs

'Let me for once be lost for reason. Let me be lost  for words.'






domingo, 2 de junho de 2013




© ssobrado, s. pedro de moel, 2012 | intimidade





Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz lá dentro, 
apetecia entrar nele, tirar a roupa, 
ficar nu dentro daquele sorriso.
correr, navegar, morrer naquele sorriso.

Eugénio de Andrade











© ssobrado, lisboa, 2013 | reminiscências







      Eu não tinha este rosto de hoje,
      assim calmo, assim triste, assim magro,
      nem estes olhos tão vazios,
      nem o lábio amargo.
      Eu não tinha essas mãos sem força,
      tão paradas e frias e mortas.
      eu não tinha esse coração
      que nem se mostra.
      Eu não dei por esta mudança,
      tão simples, tão certa, tão fácil:
      em que espelho ficou perdida
      a minha face?

      Cecília Meireles






quinta-feira, 18 de abril de 2013


© ssobrado, lisboa, 2013 | silêncios





... mas é sempre difícil chegar ao âmago das coisas através das palavras.

Etty Hillesum, in Diário 1941-1943







segunda-feira, 1 de abril de 2013



© ssobrado, lisboa, 2013 | ruas distantes



Nick Cave & The Bad Seeds | Jubilee Street




(...) ele sabe para onde vai. cada rua. ele caminha.
nas ruas distantes que tem dentro de si.
eu vejo perder-se. (...)

José Luís Peixoto, in 'A Casa, a Escuridão'






quinta-feira, 31 de janeiro de 2013



© ssobrado, terezin, 2010 | sob o sol



'A miséria impediu-me de acreditar que tudo vai bem sob o sol e na história. O sol ensinou-me que a história não é tudo.' 
A. Camus, in O Avesso e o Direito





quarta-feira, 30 de janeiro de 2013




© ssobrado, terezin, 2010 | o dever da memória




‘Aprendi a ver viver os homens que não pensam.' 
David Rousset






terça-feira, 22 de janeiro de 2013



© ssobrado, terezin, 2010 | zona cinzenta


A «zona cinzenta» é aquela onde o bem e o mal não estão nitidamente delimitados, onde as vítimas e os seus perseguidores se encontram por vezes do mesmo lado, o dos prisioneiros. (...) O interior dos campos era um microcosmos intricado e estratificado; a ‘zona cinzenta’, a dos prisioneiros que, em qualquer medida, se calhar mesmo por bem, colaboraram com a autoridade, não era estreita, pelo contrário, constituía um fenómeno de importância fundamental para o historiador, o psicólogo e o sociólogo. Não há prisioneiro que não se lembre disso, e que não se lembre do seu espanto na altura: as primeiras ameaças, os primeiros insultos, as primeiras pancadas não provinham dos SS, mas sim de outros prisioneiros, de ‘colegas’ daquelas misteriosas personagens que no entanto vestiam a mesma túnica às riscas que eles, os recém-chegados, acabavam de envergar.
Primo Levi, in O Dever da Memória